Mar e Ana
Mariana, és linda. Eu não farto de dizer. Não te fartes de ouvir.

Meu amor,

Permita-me partilhar, porque pela primeira vez na minha longa vida curta,

as minhas palavras não são um fruto do meu fingimento poético, da minha sentimentalização ou do meu dramatismo hiperbólico.

 

As minhas palavras são a verdade.

 

E a verdade sabe os teus beijos.

E a verdade sabe aos teus abraços.

E a verdade tem o gosto dos teus lábios.

E a verdade tem a forma do teu rosto.

E a verdade tem a maciez da tua pele.

E a verdade tem a beleza dos teus olhos.

E a verdade tem os traços do teu corpo.

E a verdade tem o aroma do teu cabelo.

 

E sabe bem dizer isso, sabendo que é tudo verdade e que não sou eu a sonhar.

 

Rio-me sozinho. E sabes o que mais? Não estou sozinho, eu tenho-te a ti. Outra verdade que sabe bem.

 

Vocês não sabem a intensidade dessas palavras.

Para vocês, meros desenhos que criam uma ideia que existe apenas na minha cabeça.

Para mim, algo que é real e que existe na horizontalidade dos relacionamentos carnais, mas, e mais importante, na verticalidade de basear e fundamentar uma relação dos átrios da Casa do Senhor.

 

 

Eu agradeço por Deus ter-te posto na minha vida.

Eu agradeço o modo como Deus te pôs na minha vida.

Eu agradeço a Deus o tempo que esperei, antes de te conhecer.

Eu agradeço a Deus o tempo que esperei após ter-te conhecido.

Eu agradeço a Deus a forma como as coisas aconteceram.

Eu agradeço a Deus por seres como és.

Eu agradeço a Deus por ser como sou.

Eu agradeço a Deus por sermos como somos.

Eu agradeço a Deus pelo teu rosto.

É que ele é mesmo bonito e eu gosto tanto dele.

E dizer-te isso e saber que me ouves e que sorris aquele sorriso que anseio beijar.

 

E não dizer-te, mas exemplificar? (suspiro)

 

 

Deixem-me exprimir e calem-se.

Na vossa mente, só um pensamento reina: lamechas.

Na minha, só uma pessoa: Mariana Ramos. (Só Mariana, como tu gostas.)

Pensem bem, acha que eu me importo com aquilo que vocês pensam?

(Permitam-te, hum hum) AHAHAHAHAHAHAH! Think again!

(Rangir de portas) Baza!

 

Volto o meu rosto para o teu.

 

 

Olho fixamente para os teus olhos.

Olho fixamente para tua boca.

Aproximo-me dos teus olhos.

Aproximo-me da tua boca.

Beijo os teus olhares.

Beijo os teus lábios.

 

Se existe alguma dúvida,

Será essa:

Beijar-te por mais dez minutos ou por mais vinte ou por mais trinta.

 

Se existia alguma dúvida,

Essa jaz presa nas 2 horas que jazem lá atrás.

 

Deixa-me escrever o que escrevi apenas em meus cadernos:

.

 

 

 

 

.

Queriam, não queriam?

 

 

Mariana (sabe tão bem dizer teu nome sabendo que és minha),

Essas palavras só digo-as a ti.

 


Escrevo mais?

Escrevo pois, mas escrevo o que eles não sabem ler, não podem ler e, outros tantos, não querem ler.

 

Vem comigo.

Vem.

 

 

 

Vou escrever para ti, coisas que só tu sabes ler, com uma letra que só tu sabes ler.

E, perante os olhos de muitos, prometo-te que vou fazer-te feliz. Como? Logo vês.

 

Baza?

(Ignore o vernáculo. Ame o receptáculo)

E dizem vocês que este texto podia acabar num tom melhor,

Mas quem é que vos disse que tem que acabar?

(V.A.I. B.U.S.C.A.R.)

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